Na doutrina católica a justificação é o processo pelo qual o pecador é tornado justo. Ele não pode fazer isso sozinho, precisando de uma infusão, ou derramamento, da graça da justiça de Cristo. Por isso esse tipo de justificação é chamado de justiça infundia. Em outras palavras, no final das contas, a justiça levada em consideração para a salvação é a do pecador, mesmo que essa tenha a ajuda essencial da justiça de Cristo. A doutrina protestante é diferente. E nessa diferença está a fagulha maior que acendeu a reforma protestante. Os reformadores defendiam e nós defendemos até hoje que a justificação é uma ação única da parte de Deus que declara o pecador justo com base na justiça de Cristo. Esse é exatamente o aspecto forense da justificação É com base nessa declaração da parte de Deus que dizemos que a justiça de Cristo é imputada a nós pela obra do Espírito. No final das contas a justiça levada em consideração para a salvação não é a minha, mas a de Cristo. Por isso chamad
"Crescendo na Graça e no Conhecimento de Deus."